quinta-feira, 22 de abril de 2010

Viagem Insólita


Na semana passada fui ao Rio de Janeiro. Não queria ir, estava meio deprê, com um pouco de medo, por causa da enchente recém acontecida na cidade. Mas, trabalho é trabalho, e lá fui eu.
Passagem e hotel reservados na última hora, é claro. E em questão de hotel, eu estava indignada. Como os hotéis são caros no Rio!!!! Os hotéis de R$ 200,00 tem avaliação péssima pelos hóspedes na internet... Pronto! Estava decidido. Eu iria ficar em um albergue. Se era para ficar mal acomodada, pelo menos eu iria pagar pouco. Escolhi um albergue em Copacabana, com banheiro privativo.
Reservei um vôo que descia no Galeão, pois não estava disposta a ver meu avião escorregar nas areias trazidas por um tsunami lá no Santos Dumont. Arriscando desagradar à minha chefe, marquei o vôo para as 3 da tarde. Como sempre, cheguei esbaforida e em cima da hora, só para descobrir que meu vôo estava mais de uma hora atrasado. E mais, cinco colegas do trabalho (incluindo o vice-presidente) iriam viajar no mesmo vôo. Humm, má sorte.... Já via as manchetes: "Seis funcionários da mesma empresa morrem em acidente da GOL no Galeão."
Surpreendentemente, chegamos bem. Assim, três de nós dividimos um táxi até Copacabana, onde tive que aguentar a incredulidade de meus colegas quando viram onde eu iria me hospedar. Dei de ombros, pois já me hospedara em albergues em São Paulo e tinha sido uma ótima experiência. Bem, quando fui apresentada ao meu quarto, que tinha o pomposo título de Quarto MARROM, fiquei tonta com o cheiro do mofo, e quase perguntei quem tinha roubado as janelas, mas a educação não me permitiu.
Bem, uma hora depois já havia encontrado um quarto disponível em um hotel em Copacabana e fui direto ao Rio Sul onde fui brindada com um encontro inesperado com o Maurício Mattar. Que lindinho!!!!! Só não gostei da loura que estava com ele.
Às 11 da noite me dirigi ao hotel, o Copacabana Mar. Ao adentrar o lobby, percebi que havia algo diferente: haviam trocado a placa com os preços das diárias de lugar. Ué, e elas tinham dobrado de preço ?!? Ai, meu Deus, eu estava no hotel errado!!! Mas eu tinha certeza do nome do hotel: Cobacabana MAR. Imediatamente comecei uma tremenda dor de estômago. Minha sorte foram os recepcionistas do hotel que foram super solícitos e que ligaram para todos os hotéis que eles conheciam, procurando pela hóspede do apartamento 604 (isso eu lembrava !!). Até que me acharam registrada no Copacabana SOL!!. Ah, vai, até que é parecido, né?
Durante dois dias, fiz  um esforço sobre-humano para não estar só de corpo presente durante a reunião de trabalho. E para não ficar mal com a chefe, troquei a minha passagem de volta, que estava marcada para as 17h, para as 20h. Tive que pagar 100 reais de multa, mas não ia sair cedo da reunião depois de ter embarcado no meio da tarde para o Rio, não é? Well, um olhar mais atento à passagem me mostrou que havia confundido o horário de chegada no Rio com o horário de partida para Brasília. E que na verdade, havia pago 100 reais para trocar seis por meia dúzia, pois a passagem de volta estava marcada originalmente para 20h... Ai, ai, ai.
Finalmente pude ir embora e sair daquela tortura. Mas, para adicionar um pouco mais de emoção à  viagem, perdi meu cartão de embarque e tive que percorrer umas dez lojas com o sapato apertado, a vinte minutos do vôo sair. É lógico que o avião estava atrasado e meu stress foi à toa.
Para terminar, meu demaquilante da Boticário (que eu amei) derramou todinho dentro da mala, PORQUE EU NÃO FECHEI DIREITOOOOOOOOOOO.
Sinceramente, espero que seja lá o que eu tenha comido ou bebido, já tenha perdido o efeito, porque outra dessas eu não aguento!

Um comentário:

  1. Jane, você sabe que eu te adoro, mas sinceramente!? Já sei que eu nunca vou programar uma viagem para o Rio com você...

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